quarta-feira, 16 de abril de 2014

Rosa branca ao crepúsculo - Hermann Hesse


ROSA BRANCA AO CREPÚSCULO

Inclinas triste o rosto
nas folhas, para a morte,
respiras luz fantástica
e emites sonhos pálidos.

Íntima como um canto,
à última luz flutua
no quarto, a tarde toda,
a doce fragrância tua.

No inefável se engaja
tua alma temerosa,
e vai rindo e morrendo
em meu peito, irmã rosa.

Hermann Hesse

Nenhum comentário:

Postar um comentário