ariadne
teu verso é potro indomado
a galopar pela pradaria
vez por outra
bebe água alimenta-se
segue o vento até o horizonte
meu verso é grilo
saltita do chão à parede
aos vasos de folhagem
não ultrapassa o compasso
do círculo do circo
da teia de aranha
teu verso é cabo de aço
o meu
fim de linha
*líria porto
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