estéril
a minha fonte secou
só lhe peço um copo d'água
não há um pingo de orvalho
vida poeira essa vida
não há flores no jardim
minhas palavras murcharam-se
o riso se evaporou
ficou tão crespa a minha alma
plantara tanta ilusão
meus sonhos se desfolharam
já chorei todas as lágrimas
pobres – meus olhos ardem
reclamo um pouco de tudo
e só me resta a mortalha
embrulhada no cantinho
da prateleira do nada
*líria porto
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